quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Tempestade- Ziemerhoff

Tempestade

Projeto a cinza do cigarro...

Pigarro na folha meu verso, meu terço protesto que conto de bate pronto e encontro um ouvinte atento e afronto meus vinte dezoito atônitos poucos anos nas mãos os panos insanos malandros alheios anseio teus seios veraneios perfeitos, pretéritos presentes mais-que-perfeitos no tempo correto acarreto elementos urbanos lembrando pensando julgando conjugando
Resumos dos rumos que tomei, achei vinguei tomei, uma taça de rum porque gostei de um mini-dicionário que vi na vitrine comprei oprime a verdade imprimi a verdade da ortografia e grafia a dês-geografia do seu corpo relevante e sem relevo almejo caber em mim!!

São pupilas fora do ar
Sem conceito sem auxilio de qualquer lugar
Mas ou menos um asilo do meu jeito, pra descansar, das trovoadas
Impaquitantes quase frustrantes semi-importantes
Sem solucionar, minha cruzada

São todos os lados, em todas as cores...

Na maioria dos jeitos a minoria dos medos acordaria cedo e cravaria uma espada no peito naquela decepção amarga a prossição estampada na minha cara um pavilhão no meu quarto embaixo da cama, nada nada nada disso me agarra vossa verdade não me agrada mas quase sempre me vence capaz sagaz me traz a uma prova feroz que conjuga o trovão que é fonema quase certo do meu vocabulário sedento sem acento sem talento trucida o rebento do meu pensamento gigante, minimalista perfeccionista otimista nada frágil ágil fácil portátil molhado lagrimeja o meu lábio melódico melancólico harmônico prazeroso e venoso


São pupilas fora do ar
Sem conceito sem auxilio de qualquer lugar
Mas ou menos um asilo do meu jeito, pra descansar, das trovoadas
Impaquitantes quase frustrantes semi-importantes
Sem solucionar, minha cruzada

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