Depois de amanhã
O vento me confundiu
Supôs que me soprava
Saiu andando com o pé atrás
De traz do que ele sempre faz
Antes de um salto
O assalto e um prato
Da fome do homem
Distante de onde você mora e chora
Fumaça esfumaça a massa
Massacra Esparta
Que parta daí e fuja daqui
Não se moveu
Deus apareceu
E deu o ar da graça
De graça
Gratuito no intuito de tragar o sagrado instinto
A terra enterrada por historias mal-contadas
Contadas previamente por quem contou a historia
Ficou só na memória
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Shangri-lá-Ziemerhoff
Shangri-lá
Abra os braços redentor
Rogai por vós profanos auto-imunes
Cometa todas as gafes possíveis e imperdíveis
Encurta os laços ó sabedor
Troca-se um predicado pelo próprio mito
O vosso sacrifício em xeque
Em pauta o quão podes ser da plebe
Supuséssemos raiva assombrada
Alicerces da minha fala calam
Acabou Van Gogh também se mata
Passagem pra todas as voltas
Memórias catastróficas historias
Acabou Van Gogh também se mata
Místicos sem resposta
Credo pobre esnobe pode achar
Por entre linhas aprontar, desenrolar vacilos
Versículos salmos e capítulos
Aqui jaz faz parte
Tudo o há de errado em marte se começa pelo fim
Abra os braços redentor
Rogai por vós profanos auto-imunes
Cometa todas as gafes possíveis e imperdíveis
Encurta os laços ó sabedor
Troca-se um predicado pelo próprio mito
O vosso sacrifício em xeque
Em pauta o quão podes ser da plebe
Supuséssemos raiva assombrada
Alicerces da minha fala calam
Acabou Van Gogh também se mata
Passagem pra todas as voltas
Memórias catastróficas historias
Acabou Van Gogh também se mata
Místicos sem resposta
Credo pobre esnobe pode achar
Por entre linhas aprontar, desenrolar vacilos
Versículos salmos e capítulos
Aqui jaz faz parte
Tudo o há de errado em marte se começa pelo fim
A arte da destruição-Ziemerhoff
A arte da destruição
Manusear a destruição
Para instruir todo o holocausto do prazer
Invocai todas as forças
Mestre da maquinaria de invenção
Metranca em direção das dunas de concreto armado
Prospecto pioneiro
Vocativamamente dom guerrilheiro em tal aspecto
Ofereço-lhe a juventude eterna
Julgo só o que vejo
Produto do infruto dos ultrajes
Vejam que belos trajes
Carlitos também bateria palmas
Vejam que bela imagem
Vejam que belos trajes
Os primeiros onze heróis
Vieram doar todo pão e circo
O brilho dos faróis
Ofuscai a real situação de cinco pecados capitais
Isso significa não ter mistério algum
Não da pra estar mais claro
Os triunfos estão expostos pra qualquer um
Este é o prefacio da sétima arte
Manusear a destruição
Para instruir todo o holocausto do prazer
Invocai todas as forças
Mestre da maquinaria de invenção
Metranca em direção das dunas de concreto armado
Prospecto pioneiro
Vocativamamente dom guerrilheiro em tal aspecto
Ofereço-lhe a juventude eterna
Julgo só o que vejo
Produto do infruto dos ultrajes
Vejam que belos trajes
Carlitos também bateria palmas
Vejam que bela imagem
Vejam que belos trajes
Os primeiros onze heróis
Vieram doar todo pão e circo
O brilho dos faróis
Ofuscai a real situação de cinco pecados capitais
Isso significa não ter mistério algum
Não da pra estar mais claro
Os triunfos estão expostos pra qualquer um
Este é o prefacio da sétima arte
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Remanso-Ziemerhoff
Remanso
De onde se traz o amanhã
Se não for de hoje a tarde
Pra fazer nossa fé
E se manter de pé
Descanso traz o sossego
Vigia a tristeza
Remanso Beija a fraqueza
Pra quem dormiu com medo
Será que vão saber?
De onde vem a nobreza
Sentir o que está sentindo
É sentimento de quem está mentindo
Me diz se o remanso
É mais do que desejo
De trazer o beijo
Remanso e descanso em noite fria
Me diz se o remanso
Veio pra ficar
Ou só está de passagem
Pra nos tirar a coragem
Poeta vem me dizer
Aonde é que você mora
Pra quem sabe um dia eu saber
Como é que você chora
Profeta vem me contar
O que comigo acontece
Pra quem sabe um dia eu notar
O que é que a gente merece
Sumir até a esquina
Cecília não é mais menina
Ensina enganar todo mundo
Ensina sumir num segundo
De onde se traz o amanhã
Se não for de hoje a tarde
Pra fazer nossa fé
E se manter de pé
Descanso traz o sossego
Vigia a tristeza
Remanso Beija a fraqueza
Pra quem dormiu com medo
Será que vão saber?
De onde vem a nobreza
Sentir o que está sentindo
É sentimento de quem está mentindo
Me diz se o remanso
É mais do que desejo
De trazer o beijo
Remanso e descanso em noite fria
Me diz se o remanso
Veio pra ficar
Ou só está de passagem
Pra nos tirar a coragem
Poeta vem me dizer
Aonde é que você mora
Pra quem sabe um dia eu saber
Como é que você chora
Profeta vem me contar
O que comigo acontece
Pra quem sabe um dia eu notar
O que é que a gente merece
Sumir até a esquina
Cecília não é mais menina
Ensina enganar todo mundo
Ensina sumir num segundo
Pergaminho-Ziemerhoff
Pergaminho
Por castigo de quem sempre se engajou
O jeito de dizer em folha pautada
O que sempre acreditou
Notasse quando atressara a rua
Pedisse um caos
Com um punhadode flúor suor
Ergue-se um estandarte
Em toda parte vira sal
Trago ódios pra juntar com anseios
Trago dinheiro debaixo do braço
Pra mostrar o que eu nunca faço
Vai partir pro infinito
Por que de longe ele é mais bonito
Se encontrara de repepente com Afrodite num acaso
“Pergaminhar” um alvará de soltura
Salivo conjuração de doçura
Aqui não se voga a liberdade
Espio os retangulares prisioneiros
U m confessionário, um voto, uma injuria
Petição de um valor absurdo
Curto raso, bem claro e confuso
Sucinto bem claro raso e fajuto
Antevisto vai seco e astuto
Doutrina é esvairão seu visconde
Arcebispo em quesito razão
Pergaminhar abuso
santo
Pregaminhar um abuso santo
Por castigo de quem sempre se engajou
O jeito de dizer em folha pautada
O que sempre acreditou
Notasse quando atressara a rua
Pedisse um caos
Com um punhadode flúor suor
Ergue-se um estandarte
Em toda parte vira sal
Trago ódios pra juntar com anseios
Trago dinheiro debaixo do braço
Pra mostrar o que eu nunca faço
Vai partir pro infinito
Por que de longe ele é mais bonito
Se encontrara de repepente com Afrodite num acaso
“Pergaminhar” um alvará de soltura
Salivo conjuração de doçura
Aqui não se voga a liberdade
Espio os retangulares prisioneiros
U m confessionário, um voto, uma injuria
Petição de um valor absurdo
Curto raso, bem claro e confuso
Sucinto bem claro raso e fajuto
Antevisto vai seco e astuto
Doutrina é esvairão seu visconde
Arcebispo em quesito razão
Pergaminhar abuso
santo
Pregaminhar um abuso santo
Mouros-Ziemerhoff
Mouros
Mesmo muralhas ou cavernas
Pouco assunto estratégia
É assim com pouca idade
Que a loucura beija a cidade
Pouco almoço muito gosto
Muita gente alvoroço
É pouca vida a diante
Nem minha lábia alucinante
O que é perturbação
Longe do marasmo ressurreição
Morrer e nascer todo dia
Insanidade recém-nascida
Eu me abençôo onde não dá pra rezar
Nem por agoro nem por nada
Não tenho mais o que prometer
Sem mais promessas o que eu vou ser
Quanto deixou de cortesia
Mediocridade não é bem-vinda
Esperança embaixo da escada
Ingenuidade suicida
Mesmo muralhas ou cavernas
Pouco assunto estratégia
É assim com pouca idade
Que a loucura beija a cidade
Pouco almoço muito gosto
Muita gente alvoroço
É pouca vida a diante
Nem minha lábia alucinante
O que é perturbação
Longe do marasmo ressurreição
Morrer e nascer todo dia
Insanidade recém-nascida
Eu me abençôo onde não dá pra rezar
Nem por agoro nem por nada
Não tenho mais o que prometer
Sem mais promessas o que eu vou ser
Quanto deixou de cortesia
Mediocridade não é bem-vinda
Esperança embaixo da escada
Ingenuidade suicida
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Longe prematuro, Areia Movediça - Ziemerhoff
Longe prematuro, Areia Movediça
As perspectivas não produzem expectativas
As vitimas de possibilidades inativas
Visitas trazem cada vez mais intranqüilidades
Assombrações dignas de inquietudes
Afeiçoes ensinam poucas atitudes
Alucinações assumem loucas altitudes
E engatilham minha atenção
O criador não mede seus reforços
O vencedor não cita seus esforços
Dormira de cara pro abismo
Te domina e pratica auto-cinismo
Não quero nem saber em saber
Por que, o quê, nem quem porque
O longe prematuro vira areia movediça
É só vontade
Quiçá decepção submissa
Cílios vermelhos cativantes
Olhos flácidos luminantes
Julgam seus desejos instigantes
É distração perfeita tão gigante
Vinis tocam a canção tão desejada
Contemplação do destino mascarado
Invenção de um menino alucinado
Provocação de fino trato apropriado
A culpa de um desenho animado
Assunta pavor dissimulado
Deixa o meu rancor tão a vontade
Fazem louvor a promiscuidade
As perspectivas não produzem expectativas
As vitimas de possibilidades inativas
Visitas trazem cada vez mais intranqüilidades
Assombrações dignas de inquietudes
Afeiçoes ensinam poucas atitudes
Alucinações assumem loucas altitudes
E engatilham minha atenção
O criador não mede seus reforços
O vencedor não cita seus esforços
Dormira de cara pro abismo
Te domina e pratica auto-cinismo
Não quero nem saber em saber
Por que, o quê, nem quem porque
O longe prematuro vira areia movediça
É só vontade
Quiçá decepção submissa
Cílios vermelhos cativantes
Olhos flácidos luminantes
Julgam seus desejos instigantes
É distração perfeita tão gigante
Vinis tocam a canção tão desejada
Contemplação do destino mascarado
Invenção de um menino alucinado
Provocação de fino trato apropriado
A culpa de um desenho animado
Assunta pavor dissimulado
Deixa o meu rancor tão a vontade
Fazem louvor a promiscuidade
Fora do Eixo - Ziemerhoff
Fora do Eixo
Cheio de estadias fora do eixo são
Estão os tolos sem saber se não
Creio se eu suposse invenção tão perfeita
Sem luz inveja roubo e homicídio
Eu ficaria sorrindo como Alice
De dentro pra fora fora fora do eixo são
Vamos dançar pros reis nos
Ungirem com vinho festa folia e seia
Eis um tempo sem marco
Ícones ou algo memorável
Informes e pitagos de solução
Sobre um futuro tão acabavel
Eis um vento tão fraco
Brisas ou tufão insaciável
Catrina, Alice no país das maravilhas
Raio de ultimato opaco
Veio não se sabe de onde e explora explora explora o pão
Minutos antes da destruição
Leio tanta proposta com a atração que se aceita
Em jus ao que se investe em subsidio
Eu sairia correndo pro olympo se caísse
Enfrento minha gloria gloria gloria sem perdão
Ambos vão alcançar voceis e
E surgirem do ninho protesta a orgia alheia
Cheio de estadias fora do eixo são
Estão os tolos sem saber se não
Creio se eu suposse invenção tão perfeita
Sem luz inveja roubo e homicídio
Eu ficaria sorrindo como Alice
De dentro pra fora fora fora do eixo são
Vamos dançar pros reis nos
Ungirem com vinho festa folia e seia
Eis um tempo sem marco
Ícones ou algo memorável
Informes e pitagos de solução
Sobre um futuro tão acabavel
Eis um vento tão fraco
Brisas ou tufão insaciável
Catrina, Alice no país das maravilhas
Raio de ultimato opaco
Veio não se sabe de onde e explora explora explora o pão
Minutos antes da destruição
Leio tanta proposta com a atração que se aceita
Em jus ao que se investe em subsidio
Eu sairia correndo pro olympo se caísse
Enfrento minha gloria gloria gloria sem perdão
Ambos vão alcançar voceis e
E surgirem do ninho protesta a orgia alheia
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Palavra Indigesta- Ziemerhoff
Palavra Indigesta
O pecado que eu mato não julga
A cor que tem minha culpa
Sorrisos sentados me insultam
Me tratam como vida conjunta
O rastro tem cheiro tem infância
Pra traz só ficou a lembrança
Se apressa e me inventa um insulta
Me chama de uma vez de maluco
A não ser que haja com desdém
Me convencer o papo de alguém
Não tenho que pensar em ninguém
Castigo vem de muito além
Almejar o que ta alto
O chão é o passo do meu destino
A culpa que a vida empresta
Tem sabor de palavra indigesta
Virtude é falsa não engana
Olfato é farsa insana
Olhares fedem a verdade
Remédio certo pra sua maldade
O pecado que eu mato não julga
A cor que tem minha culpa
Sorrisos sentados me insultam
Me tratam como vida conjunta
O rastro tem cheiro tem infância
Pra traz só ficou a lembrança
Se apressa e me inventa um insulta
Me chama de uma vez de maluco
A não ser que haja com desdém
Me convencer o papo de alguém
Não tenho que pensar em ninguém
Castigo vem de muito além
Almejar o que ta alto
O chão é o passo do meu destino
A culpa que a vida empresta
Tem sabor de palavra indigesta
Virtude é falsa não engana
Olfato é farsa insana
Olhares fedem a verdade
Remédio certo pra sua maldade
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Quartel General- Ziemerhoff
Quartel General
De longe se vê a miséria distante
De perto se vê os nossos filhos
Alerto sobre um cordeiro arrasante
O velho testamento não nos ensina
A viver sem nos ter
Quartel invadindo os nossos vales
Que purificam os nossos ares
De fogo e de ponta armas de sobra
Homens de cor homem sem sombra
Mulher com filho mulher com fome
No instante que se vai
Machuca história mal contada
E o sangue que se trai
Desencanta história encantada
Castelos Abaixo não constroem fantasia
Orientado pela barriga vazia
Oriente vai em frente
Pra quem mente pra viver
Mas o que não se cobra
Hoje não se pensa no amanhã
O que são os forasteiros
Pra acabar com gente sã
Hora tem medo fora do colo
Hora tem jeito de consolo
Pra fugir da minha casa
Não se acaba com meu choro
No instante que se vai
Machuca história mal contada
E o sangue que se trai
Desencanta história encantada
De longe se vê a miséria distante
De perto se vê os nossos filhos
Alerto sobre um cordeiro arrasante
O velho testamento não nos ensina
A viver sem nos ter
Quartel invadindo os nossos vales
Que purificam os nossos ares
De fogo e de ponta armas de sobra
Homens de cor homem sem sombra
Mulher com filho mulher com fome
No instante que se vai
Machuca história mal contada
E o sangue que se trai
Desencanta história encantada
Castelos Abaixo não constroem fantasia
Orientado pela barriga vazia
Oriente vai em frente
Pra quem mente pra viver
Mas o que não se cobra
Hoje não se pensa no amanhã
O que são os forasteiros
Pra acabar com gente sã
Hora tem medo fora do colo
Hora tem jeito de consolo
Pra fugir da minha casa
Não se acaba com meu choro
No instante que se vai
Machuca história mal contada
E o sangue que se trai
Desencanta história encantada
A sós- Ziemerhoff
A sós
Quem sempre prova o que nunca testa
Nada tem gosto de tudo
O silencio traz tanta coisa incerta
Provoca som e deixa surdo
A cerca vem ta tudo em volta
Ao lado o peito que não solta
O ar preso em frente ao medo de não ter volta
A sós com tanta gente assim
A voz atrasa um quase sim
Sussurra sua vida pra mim
Não pode ser tão frágil assim
Esmola agrada quem tem vontade
Invade a sede que tem o surto
Inventa desculpas pra tentar susto
Antigos tempos de “desabor “
Ainda tem cheiro esse odor
Se sinto sempre esse gosto amargo
Vem tudo da resposta que indago
A sós com tanta gente assim
A voz atrasa um quase sim
Sussurra sua vida pra mim
Não pode ser tão frágil assim
Quem sempre prova o que nunca testa
Nada tem gosto de tudo
O silencio traz tanta coisa incerta
Provoca som e deixa surdo
A cerca vem ta tudo em volta
Ao lado o peito que não solta
O ar preso em frente ao medo de não ter volta
A sós com tanta gente assim
A voz atrasa um quase sim
Sussurra sua vida pra mim
Não pode ser tão frágil assim
Esmola agrada quem tem vontade
Invade a sede que tem o surto
Inventa desculpas pra tentar susto
Antigos tempos de “desabor “
Ainda tem cheiro esse odor
Se sinto sempre esse gosto amargo
Vem tudo da resposta que indago
A sós com tanta gente assim
A voz atrasa um quase sim
Sussurra sua vida pra mim
Não pode ser tão frágil assim
Novos velhos- Ziemerhoff
Novos velhos
O calendário traumatiza crianças antigas
O santuário ”reesperança” com cantigas
Os centenários já estão novos de novo
E trazem noticias com desaforo
Coroação pros pebleus malfeitores
É perfeição da perfeição dos mal educação os novos velhos pavores
Não foi assim que aconteceu
Os velhos contam o que aconteceu
Eu não aprendo o que você aprendeu
Eu não compreendo o que você viveu
Os velhos cotam o que aconteceu
O inventário tem pernas saudáveis
O dicionário tem mentiras intocáveis
O dicionário mentiras indesejáveis
No desenrolar sobrou maluqueza
E retrucar com tão pouca beleza
São murmúrios da mais nova mundeza
Poetizas profetizam arrogantes fraquezas
Não foi assim que aconteceu
Os velhos contam o que aconteceu
Eu não aprendo o que você aprendeu
Eu não compreendo o que você viveu
Os velhos cotam o que aconteceu
O calendário traumatiza crianças antigas
O santuário ”reesperança” com cantigas
Os centenários já estão novos de novo
E trazem noticias com desaforo
Coroação pros pebleus malfeitores
É perfeição da perfeição dos mal educação os novos velhos pavores
Não foi assim que aconteceu
Os velhos contam o que aconteceu
Eu não aprendo o que você aprendeu
Eu não compreendo o que você viveu
Os velhos cotam o que aconteceu
O inventário tem pernas saudáveis
O dicionário tem mentiras intocáveis
O dicionário mentiras indesejáveis
No desenrolar sobrou maluqueza
E retrucar com tão pouca beleza
São murmúrios da mais nova mundeza
Poetizas profetizam arrogantes fraquezas
Não foi assim que aconteceu
Os velhos contam o que aconteceu
Eu não aprendo o que você aprendeu
Eu não compreendo o que você viveu
Os velhos cotam o que aconteceu
Preceito- Ziemerhoff
Preceito
Os meus olhos preconceituosos, “preconceituaram” um tal preceito
Sem pretensão de preludir, trejeitos meio sem jeito.
Eu aumento o que eu invento eu invento um preceito
Com os olhos cheios de preconceito.
Eu fui até aonde não se podia
O vilarejo do meu inventário
Os açudes encharcados de princípios mal resolvidos
Dissolvidos nos meus olhos preconceituosos
Haja a que a de haver o que tem a ver o meu modo de ver
O que há de ser... Pretender e ver o que há de ver
Aja como tem que agir, talvez fingir sem mentir e
Pressentir o que houvesse de haver, e cair
A sombra da minha sobra te assola de tal forma
Formalmente imprescindível de julgar dessa deforma
Que só existe nos meus olhos preconceituosos
Melindrosos assustados definível com uma reforma
Miseráveis redobráveis aclamados de tal forma
Princípios dos principais prejeitos do pensamento
Preceitos individuais do vingamento
Primórdios preguiçosos
São primogênitos dos olhos preconceituosos
Outrora havia prefeito de um jeito tão perfeito
Transitei os meios dos lados periféricos
Permeio os meus clareios tão estreitos
Precioso o meu prelúdio mal aceito
Os preceitos do Decálogo te dão amparo
Ao menos que eu apareça e te esclareça
Algo assim vingaria principio raro
E sangraria meus olhos preconceituosos
Os meus olhos preconceituosos, “preconceituaram” um tal preceito
Sem pretensão de preludir, trejeitos meio sem jeito.
Eu aumento o que eu invento eu invento um preceito
Com os olhos cheios de preconceito.
Eu fui até aonde não se podia
O vilarejo do meu inventário
Os açudes encharcados de princípios mal resolvidos
Dissolvidos nos meus olhos preconceituosos
Haja a que a de haver o que tem a ver o meu modo de ver
O que há de ser... Pretender e ver o que há de ver
Aja como tem que agir, talvez fingir sem mentir e
Pressentir o que houvesse de haver, e cair
A sombra da minha sobra te assola de tal forma
Formalmente imprescindível de julgar dessa deforma
Que só existe nos meus olhos preconceituosos
Melindrosos assustados definível com uma reforma
Miseráveis redobráveis aclamados de tal forma
Princípios dos principais prejeitos do pensamento
Preceitos individuais do vingamento
Primórdios preguiçosos
São primogênitos dos olhos preconceituosos
Outrora havia prefeito de um jeito tão perfeito
Transitei os meios dos lados periféricos
Permeio os meus clareios tão estreitos
Precioso o meu prelúdio mal aceito
Os preceitos do Decálogo te dão amparo
Ao menos que eu apareça e te esclareça
Algo assim vingaria principio raro
E sangraria meus olhos preconceituosos
Era Dom Quixote- Ziemerhoff
Dom Quixote
Cavaleiro de pés descalços
Andou nas trevas do asfalto
Desandou nos mais belos traços
Destemido como num salto
Os caminhos pareciam imensos
Passos largos
Visão aguada e perdida
Não posso imaginar a medida
Primeira vez saira
Primeira vez vencida
Primeira vez sem menina
Melanina na pele se Sabrina
Meninas voavam como num encanto
Claro e certo no seu canto
Tinta fresca molhando o manto
Encharcando o pranto
Parado passou o tempo avossante
Parando o perdido instante
De ontem não mudava nada
Guerreiro marcante
Espada impávida
Instinto dominante
Guiado pelas almas
Menino confuso e vazio
Para os que olhavam fácil
Cafuzo para os raros mameluco
Maluco caboclo que ficou louco
Que dali um pouco deu o troco
Dali saiu andou
Comigo sei andar na escuridão
Derrubar moinho e matar dragão
Desertos desertam o deserto
Miragem o enganava
Nem que fosse de perto de perto
Se perdeu como todos pensavam
Cavaleiro de pés descalços
Andou nas trevas do asfalto
Desandou nos mais belos traços
Destemido como num salto
Os caminhos pareciam imensos
Passos largos
Visão aguada e perdida
Não posso imaginar a medida
Primeira vez saira
Primeira vez vencida
Primeira vez sem menina
Melanina na pele se Sabrina
Meninas voavam como num encanto
Claro e certo no seu canto
Tinta fresca molhando o manto
Encharcando o pranto
Parado passou o tempo avossante
Parando o perdido instante
De ontem não mudava nada
Guerreiro marcante
Espada impávida
Instinto dominante
Guiado pelas almas
Menino confuso e vazio
Para os que olhavam fácil
Cafuzo para os raros mameluco
Maluco caboclo que ficou louco
Que dali um pouco deu o troco
Dali saiu andou
Comigo sei andar na escuridão
Derrubar moinho e matar dragão
Desertos desertam o deserto
Miragem o enganava
Nem que fosse de perto de perto
Se perdeu como todos pensavam
Milagres milagrosos- Ziemerhoff
Milagres milagrosos
Tão querendo me emburrecer
Esclarecer minha estupidez
Vai ser tão simples deu saber
Quando isso acontecer
São vigaristas tão vulgares
Estupendos pobres estúpidos
Não acreditam em milagres em cupido
Só em acaso corrompido
Barão tão burocrata
Nem sempre tu me mata
Sou só um verme que resiste
Ao seu placebo com burrice
Sou só um verme insiste
Observemos seus pupilos
Por que parecem tão aflitos
Tão em si mesmo em conflito
Acaba sempre em asilo
Prédios faraônicos majestosos
Demode é ser brasileiro
Eu to querendo milagres milagrosos
Eu to querendo honestidade num chiqueiro
Barão tão burocrata
Nem sempre tu me mata
Sou só um verme que resiste
Ao seu placebo com burrice
Sou só um verme insiste
Tão querendo me emburrecer
Esclarecer minha estupidez
Vai ser tão simples deu saber
Quando isso acontecer
São vigaristas tão vulgares
Estupendos pobres estúpidos
Não acreditam em milagres em cupido
Só em acaso corrompido
Barão tão burocrata
Nem sempre tu me mata
Sou só um verme que resiste
Ao seu placebo com burrice
Sou só um verme insiste
Observemos seus pupilos
Por que parecem tão aflitos
Tão em si mesmo em conflito
Acaba sempre em asilo
Prédios faraônicos majestosos
Demode é ser brasileiro
Eu to querendo milagres milagrosos
Eu to querendo honestidade num chiqueiro
Barão tão burocrata
Nem sempre tu me mata
Sou só um verme que resiste
Ao seu placebo com burrice
Sou só um verme insiste
Tempestade- Ziemerhoff
Tempestade
Projeto a cinza do cigarro...
Pigarro na folha meu verso, meu terço protesto que conto de bate pronto e encontro um ouvinte atento e afronto meus vinte dezoito atônitos poucos anos nas mãos os panos insanos malandros alheios anseio teus seios veraneios perfeitos, pretéritos presentes mais-que-perfeitos no tempo correto acarreto elementos urbanos lembrando pensando julgando conjugando
Resumos dos rumos que tomei, achei vinguei tomei, uma taça de rum porque gostei de um mini-dicionário que vi na vitrine comprei oprime a verdade imprimi a verdade da ortografia e grafia a dês-geografia do seu corpo relevante e sem relevo almejo caber em mim!!
São pupilas fora do ar
Sem conceito sem auxilio de qualquer lugar
Mas ou menos um asilo do meu jeito, pra descansar, das trovoadas
Impaquitantes quase frustrantes semi-importantes
Sem solucionar, minha cruzada
São todos os lados, em todas as cores...
Na maioria dos jeitos a minoria dos medos acordaria cedo e cravaria uma espada no peito naquela decepção amarga a prossição estampada na minha cara um pavilhão no meu quarto embaixo da cama, nada nada nada disso me agarra vossa verdade não me agrada mas quase sempre me vence capaz sagaz me traz a uma prova feroz que conjuga o trovão que é fonema quase certo do meu vocabulário sedento sem acento sem talento trucida o rebento do meu pensamento gigante, minimalista perfeccionista otimista nada frágil ágil fácil portátil molhado lagrimeja o meu lábio melódico melancólico harmônico prazeroso e venoso
São pupilas fora do ar
Sem conceito sem auxilio de qualquer lugar
Mas ou menos um asilo do meu jeito, pra descansar, das trovoadas
Impaquitantes quase frustrantes semi-importantes
Sem solucionar, minha cruzada
Projeto a cinza do cigarro...
Pigarro na folha meu verso, meu terço protesto que conto de bate pronto e encontro um ouvinte atento e afronto meus vinte dezoito atônitos poucos anos nas mãos os panos insanos malandros alheios anseio teus seios veraneios perfeitos, pretéritos presentes mais-que-perfeitos no tempo correto acarreto elementos urbanos lembrando pensando julgando conjugando
Resumos dos rumos que tomei, achei vinguei tomei, uma taça de rum porque gostei de um mini-dicionário que vi na vitrine comprei oprime a verdade imprimi a verdade da ortografia e grafia a dês-geografia do seu corpo relevante e sem relevo almejo caber em mim!!
São pupilas fora do ar
Sem conceito sem auxilio de qualquer lugar
Mas ou menos um asilo do meu jeito, pra descansar, das trovoadas
Impaquitantes quase frustrantes semi-importantes
Sem solucionar, minha cruzada
São todos os lados, em todas as cores...
Na maioria dos jeitos a minoria dos medos acordaria cedo e cravaria uma espada no peito naquela decepção amarga a prossição estampada na minha cara um pavilhão no meu quarto embaixo da cama, nada nada nada disso me agarra vossa verdade não me agrada mas quase sempre me vence capaz sagaz me traz a uma prova feroz que conjuga o trovão que é fonema quase certo do meu vocabulário sedento sem acento sem talento trucida o rebento do meu pensamento gigante, minimalista perfeccionista otimista nada frágil ágil fácil portátil molhado lagrimeja o meu lábio melódico melancólico harmônico prazeroso e venoso
São pupilas fora do ar
Sem conceito sem auxilio de qualquer lugar
Mas ou menos um asilo do meu jeito, pra descansar, das trovoadas
Impaquitantes quase frustrantes semi-importantes
Sem solucionar, minha cruzada
Só duas coisas
Só duas coisas
Se eu for pro o outro lado
Talvez não volte pra onde eu sempre quis estar
Eu vestiria um fardo
O esconderia meu adorno mais puro e raro
Coincidentemente deu certo
Indevidamente o meu preço do avesso foi pago
Meu rosto não é assim
O cheiro fosco transfigurou o meu pesar
Seduzir um sabor
Regado a pólem caule fruta folha e flor
Regar tragédias sem dor
Você poderia olhar diante do espelho e precisar teu pudor
Tremular medos virgens
Percorrer o trajeto de Zeus carregando sua espada
Desmentir suas miragens
Eu enganaria Clístenes com seus chumaços de papel
Se eu for pro o outro lado
Talvez não volte pra onde eu sempre quis estar
Eu vestiria um fardo
O esconderia meu adorno mais puro e raro
Coincidentemente deu certo
Indevidamente o meu preço do avesso foi pago
Meu rosto não é assim
O cheiro fosco transfigurou o meu pesar
Seduzir um sabor
Regado a pólem caule fruta folha e flor
Regar tragédias sem dor
Você poderia olhar diante do espelho e precisar teu pudor
Tremular medos virgens
Percorrer o trajeto de Zeus carregando sua espada
Desmentir suas miragens
Eu enganaria Clístenes com seus chumaços de papel
Lendario Cavaleiro Alforreu- Ziemerhoff
Lendário Cavaleiro Alforreu
Eu estava faminto, supondo a fúria que havia em mim.
De misericórdia dos pobres vivi sem fim
Que os crédulos caiam sobre as águas
Sobrevoem os oceanos e suas magoas
O doce de uma flauta
O arpejo glorioso de uma harpa
Não consigo interromper minhas mentiras mal contadas
Privilegio de quem nem mais se importa
Praguejo canções de mau-dizer pela sua porta
De coração dissimulado me sinto amuado
De pavor simulado eu fui machucado
Com minhas mãos no céu E joelhos no véu
Prezado senhor da nova ordem
Perdoe o meu pesar que já esta pesado
Excomungando por vontade própria, massacrado
Vingais aqueles que estão indefesos
Migrados da terra de ninguém
Minados campos da imaginação de alguém
Forjados e estupros de suas almas
Milagreiro da virgem das calmas
Mensageiro da invocação de Deus
Ou qualquer vulgo a nos atribuído
De bom grado nunca fui concebido
Saqueadores da sabedoria de passagem
Interpreto a margura da personagem
Viajante dos elos esquartejados
Morungado da pesca do barqueiro
Avante arrasadores do navio negreiro
Que o banzo não penetre nos seus poros de Dendê
Fruto dos injustos, usuras de sapê
Catadores de poesias de cordel
Se misturam as noticias de Isabel
Suadas de Razão desarranjadas
Dizimadas das canções
Do vilarejo Catástrofe dos anjos sem arpejo
Sacristia marombeira de um desejo
Gotejando as burrices de meus pais
Fracionada as atenções na encruzilhada
Santuário me perseguindo na madrugada
Destemido senhor do seu destino
Não abandonou as frustrações de menino
Fingidor das personagens desumas
Morador do paraíso não desengana
Proibidor sem gênio e censura
Traidor de Gabriel
Que nem sempre e fiel
Harpeiro honorário de Miguel Cantador da voz de Ezequiel
Letreiro das cartas enviadas Ao céu
Corre foje com Manuel
Brigadeiro, brigador que se cansou
Flagelo e exemplo vivado
Desmentira as palavras que dissera
Fragmentadara e mostrara que era possível
De sinfonias e trejeito impossível
A perfeição se consagra um defeito
Como as tantas medalhas no peito
Meritocrata consumado não tem mais jeito
Bruttus o abandonara no final
Primavera e verão eternizados
Dia-a-dia só se ouviu o bem e o mal
Eu estava faminto, supondo a fúria que havia em mim.
De misericórdia dos pobres vivi sem fim
Que os crédulos caiam sobre as águas
Sobrevoem os oceanos e suas magoas
O doce de uma flauta
O arpejo glorioso de uma harpa
Não consigo interromper minhas mentiras mal contadas
Privilegio de quem nem mais se importa
Praguejo canções de mau-dizer pela sua porta
De coração dissimulado me sinto amuado
De pavor simulado eu fui machucado
Com minhas mãos no céu E joelhos no véu
Prezado senhor da nova ordem
Perdoe o meu pesar que já esta pesado
Excomungando por vontade própria, massacrado
Vingais aqueles que estão indefesos
Migrados da terra de ninguém
Minados campos da imaginação de alguém
Forjados e estupros de suas almas
Milagreiro da virgem das calmas
Mensageiro da invocação de Deus
Ou qualquer vulgo a nos atribuído
De bom grado nunca fui concebido
Saqueadores da sabedoria de passagem
Interpreto a margura da personagem
Viajante dos elos esquartejados
Morungado da pesca do barqueiro
Avante arrasadores do navio negreiro
Que o banzo não penetre nos seus poros de Dendê
Fruto dos injustos, usuras de sapê
Catadores de poesias de cordel
Se misturam as noticias de Isabel
Suadas de Razão desarranjadas
Dizimadas das canções
Do vilarejo Catástrofe dos anjos sem arpejo
Sacristia marombeira de um desejo
Gotejando as burrices de meus pais
Fracionada as atenções na encruzilhada
Santuário me perseguindo na madrugada
Destemido senhor do seu destino
Não abandonou as frustrações de menino
Fingidor das personagens desumas
Morador do paraíso não desengana
Proibidor sem gênio e censura
Traidor de Gabriel
Que nem sempre e fiel
Harpeiro honorário de Miguel Cantador da voz de Ezequiel
Letreiro das cartas enviadas Ao céu
Corre foje com Manuel
Brigadeiro, brigador que se cansou
Flagelo e exemplo vivado
Desmentira as palavras que dissera
Fragmentadara e mostrara que era possível
De sinfonias e trejeito impossível
A perfeição se consagra um defeito
Como as tantas medalhas no peito
Meritocrata consumado não tem mais jeito
Bruttus o abandonara no final
Primavera e verão eternizados
Dia-a-dia só se ouviu o bem e o mal
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